terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Esse espelho é uma obra de arte



Aqui eu me fotografei fotografando este quadro-espelho que enfeitava a parede de uma casinha no campo na região de Capitão Leônidas Marques, chamada Alto Alegre. Não era a casa principal. Tudo nele foi feito em casa. Pintado à mão. Veja o suporte para toalha. O espelho revela ainda o "credo" em relação ao trabalho de alguém, uma "ética protestante do trabalho". Me lembrei do livro "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" de Max Weber embora não creia que o pessoal dessa gleba aqui seja protestante. Esse espelho me fez pensar muito. Gostei!

Rio Andrade, também chamado de Baicuru



Eu não sei muito sobre este rio paranaense. Estou muito contente de tê-lo encontrado vivo cruzando por baixo da ponte na PR 484. Ele se chama Andrade. Fica na rodovia que liga Capitão Leônidas Marques à ex-Usina de Salto Caxias. Seguindo à esquerda, muito pra frente, ela vai para Boa Vista da Aparecida, Três Barras do Paraná e Quedas do Iguaçu. Seguindo em frente, a gente passa por cima da Cresta da Usina que serve de Ponte e se vai a Nova Prata do Iguaçu.

Aqui,o rio Andrade está perto de encontrar o rio Iguaçu, logo abaixo da Usina Hidrelétrica Governador José Richa, ex-Salto Caxias, repito. Sei que o rio Andrade recebe o rio Cascavel - o principal rio da cidade de Cascavel e também a principal fonte de água da cidade. Há até Comitê Gestor da Bacia do Cascavel. Tenho entendido, até este momento, que o rio Cascavel desemboca no Andrade dentro do município de Lindoeste. Adiante, o rio Andrade, atravessa o município de Santa Lúcia onde ele forma uma ou mais cachoeiras. O Andrade sai de Santa Lúcia e segue o rumo de Capitão Leônidas Marques - todas cidades ao longo da PRT 163.

Eu tirei essa foto ao lado da ponte sem acostamento e adiante conehci uma família da região. Na propriedade da família aconteceram duas coisas. A primeira, foi andar na propriedade deles, conversando sobre as coisas dessa terra simples. Lá eu vi uma "sanga", de leito rochoso, pelo menos em parte. Perguntei se o rio ia para o Iguaçu e o senhor me disse que a "sanga" desembocaria no rio Baicurú antes de chegar no Iguaçu. Então minha cabeça fundiu. Então há um rio chamado Baicurú? Sim, foi a resposta. Depois conversando com um secretário da prefeitura de Capitão Leônidas Marques, ele me disse que Baicurú é como o Andrada é chamado em Capitão.

Eu adorei a palavra Baicurú - sôa bem. Não sei se todos os fatos aqui se confirmam. Mas essa é a parte boa do negócio: pesquisar e descobrir. Posso estar enganado mas a pouquíssima informação sobre o rio Baicuru / Andrada. E isso é perigoso. Agora não posso deixar de criticar a política de ensino básico,médio e até superior genérico. Os livros adotados vêm de longe. As bacias locais, a hidrografia local, ninguém estuda. Talvez seja graças a esta "i-gnorância" que ninguém se levanta para portestar quando um rio nossos é destruído.

Devo acrescentar que, se sair a mais nova hidrelétrica projetada para a região - a do Baixo Iguaçu, o rio Baicurú que eu acabei de conhecer vai ser alagado. A ponte de onde eu fotografei, também, será inundada.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Rio Iguaçu no Oeste e Sudoeste do Paraná




As fotos, aqui, têm como propósito quebrar o gelo. Para que o blog não fique tão linear, quer dizer, não siga uma linha reta do tipo começo-fim. Esta não é uma Expedição Iguaçu. A foto de cima mostra a Usina Governador José Richa, Ex-Salto Caxias. Gosto desta foto de Valtemir de Souza Pereira, o Billy, tirada de um paramotor. Nela se vê com tantos detalhes e até beleza, a cresta da barragem, que serve de ponte entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Nova Prata do Iguaçu.

No dia em que o Billy fez a foto, eu, o assistente de Billy, o sul-africano Heike e o secretário de Indústria,Comércio e Turismo de Capitão Leônidas Marques, Laire Dal Prá, o aguardávamos em um campo, com barracões abandonados, usados na construção da Usina. O Billy, do ar enxergou um campo limpo. Aterrissou em um imenso espinhal. Sair de lá nos tomou mais de uma hora. Mas valeu a foto! A segunda foto, minha, foi tirada da janela de um ônibus pinga-pinga, regional da empresa Cattani Sul que faz a linha Barracão - Capanema - Foz do Iguaçu, via tudo o que estiver no meio.

A ponte que atravessa o Iguaçu está na divisa dos municípios de Capitão Leônidas Marques e Realeza. As comunidades locais aqui se chamam Linha Hortelã, no lado de Capitão e Marmelândia, no lado de Realeza. Aqui também é divisa entre o Oeste e o Sudoeste do Paraná. O código de telefone para Capitão Leônidas Marques é 45. O de Realeza é 46. A ponte está abaixo ou à jusante da Usina. Capanema está a uns quilômetros à frente e à jusante. O Parque Nacional do Iguaçu começará, também rio abaixo, a partir da desembocadura do Rio Gonçalves Dias.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Missão deste blog

Esforçar-se sempre para trazer a informação necessária para apoiar a criação de uma comunidade de cidadãos informados sobre o Rio Iguaçu, sua Bacia, sem preconceitos nacionais, estaduais ou regionais.

Visão deste blog

Moradores de todos os municípios da Bacia do Rio Iguaçu bem informados, conscientes e capazes de entender, valorizar e amar o Rio Iguaçu e sua Bacia. Também, que todos esses moradores, possam reconhecer o fato de que todos constituem uma comunidade, uma única comunidade.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Rio Atuba, rio importante para o Iguaçu



"O rio Iguaçu nasce do encontro do rio Iraí com o rio Atuba" - esta é frase que mais se escuta, mais se lê quando se procura as origens do rio Iguaçu.

O rio que aparece na foto é o Atuba. Quem está de baixo da árvore,ou do lado direito do rio, está em Pinhais. Quem estiver do lado esquerdo está em Curitiba. A foto foi tirada próxmo a uma ponte sobre o rio na Avenida Ayrton Senna / Avenida Presidente Affonso Camargo. Aqui é a divisa Pinhais / Curitiba. Em Curitiba, a avenida se chama Presidente Affonso Camargo. Presidente aqui quer dizer governador.

Foi durante o mandato dele que saiu o decreto que criou o Parque Estadual do Iguaçu (1916) com 1008 hectares; Na década de 30, o Paraná passou o Parque Estadual do Iguaçu para o Governo Federal que declarou o Parque Nacional do Iguaçu. O Parque Nacional do Iguaçu começou com um pouco mais de 3 mil hectares. Hoje tem mais de 180 mil e é Patrimônio Natural Mundial, popularmente falando "Patrimônio da Humanidade". O Parque Nacional do Iguaçu tem muita história. Eu mesmo continuo trabalhando na história de um homem chamado Jesús Val - que na época da Colônia Militar era o dono da Gleba Saltos de Santa Maria do Iguaçu.

Voltando ao Atuba quero dizer duas coisas. Daqui a uns dois quilômetros o rio Palmital vai desembocar no Atuba. A partir daí, estamos próximos ao final desta etapa. Só restam o Iraí e o Atuba. Mais à frente o Atuba vai desembocar no Iraí e aí, para a geografia oficial, começa o rio Iguaçu. Outra coisa, foi às margens do Atuba que começou a colonização européia dos Campos de Curitiba. Começou de um garimpo. Visite o Parque Histórico de Curitiba, na Vilinha.

Rio Palmital II



Gosto de ver e valorizar como tudo o que tem a ver com o Rio Iguaçu também está ligado ao trem. Na foto, o Rio Palmital está em uma área muito importante para o sistema ferroviário da capital. Aqui se pode ver, no primeiro plano o trilho que leva a Piraquara, Morretes e Paranaguá. Em segundo plano, outra ponte, que leva para a região do Terminal Centenário do Sistema de Transporte Urbano de Curitiba. Antes da Estação Centenário, está a Estação Oficina que é uma estação do sistema ao lado de uma enorme oficina de manutenção de trens. Para mim, a estação tem um valor turístico e histórico, muito grande.

Rio Palmital



Este é o Rio Palmital em Pinhais, cidade da Região Metropolitana de Curitiba. O rio pode ser visto nas proximidades da divisa com Curitiba passando, canalizado, próximo ao ExpoTrade - o enorme centro de eventos de Pinhais que serve a Curitiba. No linguajar técnico e oficial, esse rio "drena" os municípios de Colombo e Pinhais.

Depois de atravessar a rodovia e passar sob o "encanamento", o rio deixa de ser canalizado. A água é altamente poluida. Encontrei um site onde se pode ler a existência de um "Projeto para a Recuperação Ambiental do Sistema Palmital". O projeto, contratado pela Sanepar dataria de 1998. Foi feito? Vendo o rio aqui, neste local, eu creio que não. A foto foi tirada na Avenida Ayrton Senna que logo após passará a se chamar Presidente Affonso Camargo. É a avenida que vai passar pelo Jardim Botânico

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Potamicídio - um crime civilizado

Quem mata pessoas é homicida. Quem mata o pai, é patricida. Quem mata a mãe, é matricida. Quem mata para roubar é latrocida. Matar criança é infanticídio e o autor é infanticida. Quem mata uma raça é genocida. Poderíamos continuar assim indefinidamente Mas que nome daríamos a quem mata um planeta, a uma espécie ou, digamos, um rio?

Quer saber mais, continue AQUI

Acréscimo ao blog (27 / 03/2008)
Acabo de descobrir mais uma palavra da família das palavras especializadas em "..cídios". É a UXORICÍDIO. Uxor significa, em latim, mulher casada. Uxor(i)+ cídio, significa assassinato de mulher casada. Mas há um detalhe, o uxoricídio é praticado pelo marido que passa a chamar-se de uroxicida. Já a mulher que mata o marido também comete um crime "...cídio". Desta vez chama-se mariticídio. Como eu gosto de linguas, aproveito para dizer que em espanhol a palavra é a mesma para os dois casos. Em inglês é "uxoricide" e representa tanto o crime quanto o praticante.

Milagrosas Cataratas


Coloco aqui uma foto aérea das Cataratas do Iguaçu de autoria de Kathleen Andersen, uma de nossos centenas, milhares de turistas que visitam as Cataratas do Iguaçu. Achei a foto na galeria da autora na internet. Esta foto só aumenta o meu carinho e amor pelo rio Iguaçu. Minha intenção, até aqui, foi mostrar a fragilidade do rio. No fundo é um rio pequeno se comparado com o Paraná, com uma vazão dez vezes maior. O que faz do rio Iguaçu um rio-milagre. No último trecho do rio, eis o Show! Por isso a necessidade urgente de cuidar melhor do rio Iguaçu e seus 98 afluentes maiores. Não digo preservar. Não peço "consciência ecológica". Isso é nhen-nhen-nhen. O que é preciso é uma "ética da terra". Chamemos-na de geoética. Daí cuidar do Altíssimo Iguaçu, do Alto Iguaçu, do Médio Iguaçu, do Baixo Iguaçu (entre a Usina Governador José Rica e as Cataratas). Cuidar também do baixíssimo Iguaçu - o trecho de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, onde Foz do IGuaçu, tradicionalmente tem estado de costa. Vrrada para o outro lado. Afinal, a foto foi colocada aqui para alegrar! O nome dado a foto pela autora é Space Ball! A partir desta postagem, será a vez de ver a situação dos rios de Curitiba. Como Curitiba, a cidade ecológica, trata seus rios? De um a 10, eu daria, 2.

Lixo no pé da Serra


Lá no horizonte se vê o cotorno azul da Serra do Mar. Eu tirei a foto de um dos lugares mais baixos e planos, uma planície-capinzal. Um lugar lindo apesar do lixo que se espalha ilegalmente por toda parte. Muitos pássaros, borboletas e insetos nesta planíce.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Rios encanados



A maior parte dos rios e das águas que nós vimos até agora terminaram aqui. Quer dizer, estão aqui entubados. A partir daqui, sai água limpa para as cidades "cano abaixo" (até esse ponto, eu dizia, rio abaixo). Esses canos são os responsáveis pelo nome da "Rodovia do Encanamento". O prédio, à direita da foto, é da estação da Sanepar. Note o riozino, córrego-valeta que sai das instalações. Muito sujo. As pessoas falam de modo simples sobre isso: "Aqui a água limpa é separada da suja".

Piraquara III Homo draguensis



O rio Piraquara está somente a poucos quilômetros do local da última foto. Está mais poluído também. A paisagem que você está vendo aí, já não existe mais. A draga já re-escavou o canal. O rio se aproxima de uma região densamente habitada, o bairro da Guarituba. Mais de 40 mil pessoas vivendo em um local impróprio.

Se a coisa fosse levada a sério, ao pé da letra, toda a parte baixa da RMC incluindo Curitiba seria imprópria. Por isso a necessidade de escavar, cavar, aprofundar, retificar, fazer curvas, dragar e macro-dragar. Há tanta draga na região e tantos profissionais da dragagem que eu pensei, por um instante de inventar uma sub-espécie o "Homo draguensis". O Projeto Nova Guarituba tem mais de R$ 90 milhões para investir macro-drenar e adaptar o Guarituba para um vida mais decente.

Piraquara II



Depois do Quartel dos Bombeiros, na Rodovia do Encanamento, sentido Curitiba, o rio Piraquara volta a atravessar a pista. Desta vez, a água já está mais escura. Mais grossa, densa. Ao contrário da fonte anterior onde se vê, uma cascatinha artificial, feita no leito do rio, por algum motivo, aqui se vê um cano - não esqueça que estamos na Rodovia do Encanamento, ou PR 415.

Rio Piraquara I



Rio Piraquara passando sob a ponte da Rodovia do Encanamento.

A ponte está ao lado do Centro de Ensino e Instrução dos Bombeiros do Paraná, simplesmente Quartel dos Bombeiros para a população local, no Km 7,5 da Rodovia João Leopoldo Jacomel em Piraquara. Milhares de pessoas passam por aqui todos os dias. É uma das linhas de ônibus de grande movimento que liga a Praça Santos Andrade, centro de Curitiba, entre o Teatro Guaíra e o histórico e monumental prédio da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Trafegam por ela também ônibus integrantes da Rede Integrada de Transporte (RIT) da Região Metroploitana de Curitiba (RMC) que viajam entre os terminais de Pinhais e Piraquara e daí pegam ônibus integrados para Quatro Barras ou para a área rural de Piraquara com Roça Nova, tão presente neste blog-relato.

Perguntei a muita gente como se chamava o rio sob a ponte. Das pessoas que perguntei, nenhuma sabia. Uma senhora me disse: "não é um rio, é só um corgo". Não há placas de sinalização em estrada estadual. Me pergunto, porquê? Assim, um dia, entrei nos recintos do Centro de Treinamento do Corpo de Bombeiros, me apresentei a um oficial e perguntei: que rio é esse? "É o Piraquara", disse o oficial.

Que é isso?



Eu realmente não sei como é o nome do que aparece na foto. Tanque? Depósito? A foto foi tirada na mesma região que tirei fotos anteriores - quer dizer um pouco afastado dos trilhos, escondido pelas árvores. Daqui a algumas centenas de anos, milhares?, os arqueólogos do futuro vão gostar de descobrir esse tanque-de-saneamento. Mas que pensarão? Teria isso sido usado em cerimônias de iniciação? Templo do sol? Lugar de "afogar" virgens em sacrifíco?

Mui "escombroso"



Dizem que eu sou radical. Há quem diga que eu sou um jornalista marrom. Os responsáveis pelo meio ambiente da região podem ficar irritados, mas o que eu quero perguntar aqui é: até que ponto nós podemos sair por aí, aterrando nascentes? A foto mostra uma importante fonte do Iraí sendo aterrada. discretamente, pela beira, no centro de Piraquara. Tenho impressão de que, apesar dos "esforços" das autoridades, muito se concede. Me lembrei de uma palavra que eu criei há muito tempo: "POTAMICÍDIO" ou "assassinato de rios". Já que a mencionei, vou colocar um textinho sobre esse crime. Clique aqui para VER o texo.

Rio, Favela e Ferrovia



Esta é a situação dos corregos que irão para o Iraizinho na região que atravessa as comunidades de residentes em "habitações de baixo padrão construtivo e social", para não dizer favela, no trecho descrito na postagem anterior intitulada Piscina da Morte. Eu tirei a foto do trilho. Os moradores da região tiveram a oportunidade de me ver andando pelos trilhos em um dia ensolarado de inverno quente de 2007. Um policial militar de Piraquara, me proibiu de repetir a façanha, mas aí eu já tinha terminado a missão. Valeu Cabo Walmor!

Piscina da morte



Estou tentando manter as fotos em uma ordem linear. Ao pé da letra, estou acompanhando os trilhos do trem. Depois que o trem passa pela estacão de Piraquara, ele vai atravessar uma área onde, de um lado se pode ver um extenso capinzal do baixio, do pé da serra. Do outro, se vê bairros e habitações humanas. Logo, o trem atravessa uma favela. Eu, desavisado, passei por aqui a pé. Não é uma boa idéia e não recomendo. Mas nada aconteceu, pelo que agradeço as comunidades em questão.

Mais à frente o trem passa sob um viaduto do Contorno Leste e entra numa região onde a Natureza volta a ser um pouquinho mais "natural". A grande coisa, na paisagem, adiante, é o local onde o trem atravessará a Avenida Brasília. A maioria dos passageiros do trem está na janela e acena, grita para todo mundo que está no cruzamento. O passageiro verá uns casarões antigos, à esquerda do trem. É uma região bonita. Em uma grande área verde, cheia de pinheiros antigos, muitas minas d'água, banhados e pássaros. Aqui funciona o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (referência no tratamento da hanseníase) e o Centro de Produção e Pesquisas de Imunobiológicos (CPPI)- ambos ligados à Secretaria de Estado da Saúde.

Repito, é uma área muito bonita, digna do orgulho dos paranaenses. Logo após esse belo trecho, a depredação recomeça. Falo de uma depredação oficial naquele interminável esforço de captar água, fornecer água, tratar água, sujar água, tratar, e assim para sempre. A foto mostra uma lagoa que segura a água em tratamento. (Ehm?) Não sei em que estágio do processo de "tratamento" a lagoa se encaixa. Mesmo assim, nas vezes em que fui aí, sentir o cheiro e curiosear, vi grupos de jaçanãs - aquelas galinhazinhas aquáticas de cor marrom e amarela que às vezes parecem borboletas.

Exemplo de vida: literalmente sobrevivendo de um caldo pesado de dejetos. O turista, no trem, os passageiros não sabem nada disso. Não vêem nada disso. Só reclama daquela favela e de tantas outras ao longo dos trilhos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Caminho do Ituapava



Com esta postagem desejo repercutir uma sugestão do jornal Agora Paraná com sede em Pinhais. A sugestão é o Caminho do Itupava. Se chega ao caminho seguindo a Estrada da Graciosa, a partir do centro de Quatro Barras ou pela bairro de Borda do Campo. Mas o mais seguro é ir com os monitores e condutores de trilha e montanhistas do Grupo Caraguatá. Ver a matéria original no Agora Paraná. Há dados importantes.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Um mini Índice

As matérias que você encontrará neste bloco, aparecem em ordem inversa à original. Coloco aqui um pequeno índice com links (enlaces) para elas na ordem como foram postadas. Nessas matérias coloco muitos links em palavras chaves que levam à fotos no blog ou fora dele.

Aguas de Piraquara
Piraquara cidades dos mananciais
Um lugar chamado Roça NOva
Rio Iraí
Rio Iraizinho
Rio Piraquara
Rios formadores na RMC

Rios fomadores na RMC

Estou postando os nomes dos principais rios fomadores do Iguaçu na RMC. Porém, há muito mais. E acrescentarei nomes de mais rios, corregos, riachos que vão aparecendo.

Iraí
Iraizinho
Rio Curralinho
Rio Cercado
Rio Canguiri
Palmital
Barigüí
Passaúna
Atuba
Belém

O rio Piraquara

O rio Piraquara é um grande rio da cidade. A cidade recebe o nome dele. É um rio pequeno, de águas escuras, com vegetação verde intensa, que atravessa a cidade Leste a Oeste e desemboca no rio Iraí. Ele é visto pela maioria dos usuários das Estradas federais ao atravessar o Contorno Leste na direção da BR 277. Sua função número um fornecer água para Curitiba e RMC. Uma nova barragem será inaugurada em breve no rio Piraquara. Será a Piraquara II. o passo que o Iraizinho fazia uma rota marenado os trilhos da RFFSA, o Piraquara viaja mais pelo interior do município, e pouco antes de desembocar no Iraí, ele atravessa a Rodovia Leopoldo Jacomel, na propriedade do Corpo dos Bombeiros.

Rio Iraizinho

Pelo que vi e senti nas minhas andanças ou pereginação piraqüarense em busca dos rios da região com influência no rio Iguaçu, o rio Iraizinho é a alma da Bacia do Alto Iguaçu. Parte da Bacia do Iraízinho cobre o centro de Piraquara. Ou melhor, o centro de Piraquara foi construido em terras da Bacia do Iraizinho - rica em várzeas e baixios, a região é rica em aterros. Isso pode ser visto na Avenida Getúlio Vargas continuação da Rodovia do Encanamento. Devido a urbanização o Iraizinho é também o destino dos esgotos urbanos, rurais e industriais. Como foi dito antes, segui os cursos dos rios que começam no pé da serra e seguem os trilhos da RFFSA, a partir do túnel na Roça Nova. Falamos do rio do Rato. Tiro o chapéu para a antiga arte e engenharia de costrução de linhas férreas. De Roça Nova até o local onde a Rodovia Leopoldo Jacomel atravessa o trilho, na direção de Quatro Barras, a ferrovia é o local mais baixo da redondeza. A ferrovia foi construída no fundo vale. Ou seja a ferrovia é o fundo vale. Em ambos os lados da ferrovia, vêm córregos e pequenos cursos d'água para se juntar ao córrego principal que é o Iraizinho.

O rio Iraizinho aparece bem definido logo após o cruzamento mencinado acima. Para vê-lo, pegando a Rodovia do Encanamento - aqui um prolongamento da Avenida Getúlio Vargas, atravessando o trilho, na área bem conservada do setor histórico, onde há, de um lado a antiga estação hoje transformada em um ponto comercial e lazer chamado Armazém, e do outro o restaurante Obra Prima. Siga a estrada, que daqui começa a chamar-se rua Antônio Meireles Sobrinho. Logo a frente se passa sobre uma pequena ponte. Embaixo está o rio Iraizinho. (É uma pena que em estradas estaduais e municipais não haja placas identificando os rios). Em direção à Curitiba, o rio Iraizinho vai reaparecer na Avenida Brasília, sob uma ponte, a poucos metros dos trilhos. Estamos na região do Hospital Dermatológico do Paraná - que funciona em uma área muito bonita.

A partir daqui há um trecho, ao longo do trilho, entre o trilho e o rio Iraizinho, de uma terra baixa e plana, onde cresce um capinzal e onde, mais tempo ou menos tempo, continuará a pressão da ocupação humana. Ao redor desta planície, se pode ver os bairros mais altos na direção leste. Na realidade parte do sopé da montanha também vista aqui com destaque. A visão da serra é alvo de anseios de meus olhos já que estou bem longe do que eu dizia a meus filhos e netos "minha montanha". Quando chove, a área ainda tem função de "pantanal". Mas não se engane, nada está intocado. Há inúmeras valas ao longo de ruas de bairros que acompanham os trilhos como o Jardim Santa Mônica. Esses bairros são baixos e tem tendência a serem úmidos. Eu vi nascentes interessantes em ruas dessa região. Está havendo uma verdadeira revolução escavatória, "dragatória" da Sanepar nessa região.

Essa faixa entre o trilho e o rio prossegue até o meu próximo ponto de interesse. Uma ponte ferroviária sobre o rio Iraí. Neste ponto, o rio Iraí já voltou ao seu leito original. Quer dizer a Represa do Iraí já ficou para trás. O rio Iraizinho já desembocou no Iraí. Este local é muito bonito. A vegetação ciliar é rica e é uma amostra de como era tudo isso antes de nossa gloriosa empreitada de transformação do mundo. Eu me encantei com o local. Me parecia um paraíso. Vim várias vezes a este local belo. Vinha acompanhado de meus filhos (7 e 9 anos) e netos. Foi aqui que meus filhos, netos e eu encontramos montes de fezes de capivara. Fotografei as fezes de capivara. Foi um grande evento. Cada um deles quis pegar as fezes nas mãos.

A partir da ponte, basta descer o rio Iraí, um pouco e veremos a desembocadura do rio Piraquara no Iraí e assim terminando sua sofrida missão. Um dia tentei chegar à foz do rio Piraquara. Sofri uma enorme decepção. Pelo meu mapa, entre os trilhos da RFFSA e a Rodovia do Encanamento deveria encontrar a boca do Piraquara. Mas de repente descobri que estava em uma obra - dessas obras do "Homo draguenses". Assim nunca cheguei ao local onde o rio Piraquara entra no Iraí. Para ser sincero, nem sei se este local ainda existe livre, ou se a desembocadura acaba dentro de uma camisa de força da engenharia. Este é um triste fim de um rio que da nascente à foz é atacado, maltratado, dobrado para o serviço do homem - um rio de interesse antropocêntrico.

Outras referências para quem deseje se orientar são: esta nova estação ou seja lá o que for, está entre a Ponte Ferroviária e o Quartel de Bombeiros de Piraquara. Pode-se dizer que está entre a Ponte e os fundos do terreno da Associação dos Magistrados do Paraná, ou próximo a ela. No dia em que eu estava lá no fundão do Iraí, causei uma certa vibração, porque vi que lá no meio da obra, chegou a aparecer um senhor com um cachorro pastor alemão. Tudo que eu preciso é ser mordido por uma pastor alemão e ser acuaso de invasor. Mas o que foi feito está feito.

A partir daqui, é o Iraí que continua a viagem na direção de Curitiba. Mas antes de viajar para Curitiba ou pelo menos de atravessar a fronteira para Pinhais, o Iraí que já recebeu o Iraizinho e o Piraquara entra em uma estação de tratamento de Sanepar. Parece que daí sai água limpa que entrarão em muitos canos. Canos que desembocarão em um só cano que levará a água adiante. Creio que é daí que vem o nome Rodovia do Encanamento. Esse encanamento acompanhará a Rodovia, passando por lugares como Hiper Mercado Carrefour, o Expotrade e outros marcos da RMC.

Ver a postagem Rio Iraí

Rio Iraí

O rio Iraí é o principal rio destas regiões de bacias de rios que contribuem com água para o rio Iguaçu. A Bacia do rio Iraí, em si, domina o extremo norte do município de Piraquara já na fronteira com Quatro Barras. Chega-se à região porvários caminhos. De Curitiba, seguindo a Rodovia do Encanamento, passando por uma área industrial mais recentes onde estão empresas como a BR Colway, entrando na Avenida Brasília, à esquerda, em direção à Vila Macedo - um bairro alto que, de alguns pontos oferece visão panorâmica de toda a planície até Curitiba. Na área da Bacia do Iraí, está localizado o complexo correcional que inclui Penitenciária Estadual (masculina e feminina), Colônia Agrícola e um Educandário - que é uma unidade correcional para menores. Nesta região, próximo ao Educandário, se chega a uma das entradas oficiais da Barragem do Iraí. Gostei de ver que próximo ao educandário há uma Pousada. Devo descobrir mais sobre a Pousada. Todo o rio Iraí entra na Barragem do Iraí - uma barragem feita exclusivamente para o fornecimento de água para Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba. Em toda a extensão da represa, o antigo canal principal do rio tende a seguir a margem leste do lago.

A palavra final de tudo na região é da Sanepar - na região composta majoritariamente de Homo draguenses. A palavra "Iraí" é tupi e é o nome de uma abelha nativa, uma espécie de jataí. Pelo versão guarani (paraguaia) da palavra, eiru'í, o " í " final, quer dizer pequeno. Assim "iraí" quer dizer "abelhinha". Porém, o dicionário Houaiss, associa o "í" a "y" de água, dando o sentido de "abelha de água". a

Um lugar chamado Roça Nova

Há um lugar em Piraquara que se chama Roça Nova. Quem viaja no trem da Serra Verde Express estará passando por Roça Nova quando avistar uma pequena estação de trem (hoje abandonada)e uma montanha que parece querer fechar a passagem ao trem. É o primeiro dos 13 túneis da ferrrovia até chegar em Morretes, serra abaixo. Aqui é o divisor de águas para as águas que virão para o Iguaçu e as Cataratas, 1.330 quilômetros montanha abaixo e as águas que irão para o litoral. Aqui você estará na (Mapa) no coração da Bacia do Alto Rio Iguaçu - BARI, para os iniciados. Logo após passar o túnel, os passageiros verão, ao lado esquerdo, as margens da Barragem Piraquara I.

No lado direito do trilho há um pequeno córrego, com canal há muito modificado que se chama, se não errei pulo, rio do Rato. Ele seguira o trilho até entrar no rio Iraízinho mais adiante. Quando eu encontrei o rio do Rato pela primeira vez, ele estava entupido de lixo. Como poderia um rio estar tão poluído em um vilarejo que não tem 50 casas? Foi o que pensei. Outro pequeníssimo córrego, com menos de um metro de largura,uma nascente, serpenteia no lado oposto do trilho. A água tem uma cor de cobre. Mas o pobrezinho não vai longe. Um projeto caseiro de captação de água, já o transformava. Prova do desvio, eram uns canos daqueles chamados "manilas" que estavam na área de influência do pobre riozinho. Fiz uma foto dele.

Piraquara: Cidade dos mananciais

Quem viaja entre Curitiba e Piraquara, será recebido por uma placa de trânsito às margens da "Rodovia do Encanamento" ou "Rodovia João Leopoldo Jacomel", que avisa: "Início da Área de Mananciais". Levantamento da Prefeitura de Piraquara juno com órgãos estaduais revela que existe dentro dos limites do município mais de 1.300 nascentes. A maioria pequeníssimas nascentes que irão todas, mais cedo ou mais tarde, chegar às Cataratas do Iguaçu. A maioria das nascentes, não chegarão às Cataratas diretamente. A grande maioria após desembocarem em cursos ligeiramente maiores cairão em pequenos rios que logo serão capturados pelas barragens de Iraí e Piraquara I - e logo mais pela Piraquara II.

Quem está na Rodovia do Encanamento - nome muito apropriado, na altura da BR Colway / Cidade Mirim, e olha na direção de Curitiba, verá a capital do Paraná lá embaixo. Curitiba com seu planalto é o destio natural das águas que vem da Serra e região. É também o destino artificial dessas águas. Curitiba tem 1,6 milhão de habitantes que necessitam de água para tomar banho, beber, lavar carros, dar descargas em banheiros, produzir coisas para gerar renda, batizar fiéis e lavar pecados. À Curitiba se juntam mais 1 milhão de habitantes da Região Metropolitana. Assim quase 3 milhões de pessoas necessitam de água que vem das pequenas nascentes e pequenos rios. Piraquara é responsável por 50% da água que Curitiba e Região Metropolitana consome.

Águas de Piraquara

Um colega meu, guia de turismo em Foz do Iguaçu, quando conversávamos sobre meu levantameno das nascentes do rio Iguaçu, me disse que o rio Iguaçu nascia de inúmeras lagoas que pontilham o planalto logo acima de Curitiba. Eu achei interessante a idéia. Mas no que toca ao rio Iguaçu, a coisa é mais complexa. O planalto ou planície que meu amigo viu, é o que eu vou chamar aqui de planície de Piraquara. Embora ela se estenda a todos os lados e adentre Pinhais, São José dos Pinhais e outras cidades, vou ficar com Piraquara. Quem vê as lagoas que meu amigo viu, provavelmente estará a abordo de um trem da Serra Verde Express indo de Curitiba para Morretes - neste que é um dos mais bonitos passeios turísticos do Brasil.

Eu me imagino atravessando esta planície há 200 anos. Deveria ser um verdadeiro pantanal - o que a Convenção RAMSAR e os biólogos chamam de "zona úmida". Deveria haver centenas de espécies de pássaros aquáticos, muito peixe, moluscos. Deveria ser um berço de vida. Isso ainda é possível ver, como eu vi, durante minhas explorações da área.

Infelizmente, as lagoas que meu amigo viu são, na maior parte, artificiais ou, pelo menos, alvo constante de intervenção humano-mecânica. A pressão da ocupação humana em toda a região do Planalto é grande. Está em andamento uma verdadeira reforma na paisagem do Planalto de Piraquara. As lagoas artificiais são tentativas de concentrar a água nesses reservatórios ao passo que (boa) parte da terra é liberada para loteamentos, aterros para construção, bairros e outras atividades. O pantanal piraquarense encolhe, a população explode. Por isso a espécie animal mais visível na região é o "Homo draguenses", quer dizer o homem e suas dragas, tratores, patrollers, caçambas e outras sub-espécies de cavadores.

Piraquara com seus 100 mil habitantes é muito espalhada. Vem desde a Vila Deodoro, com bela vistas da Serra do Mar, na divisa com Quatro Barras e o rio Curralinho, que desemboca na Barragem do Iraí,o bairro populoso e carente de Guarituba, próximo à Pinhais. As águas da Planície são drenadas, re-drenadas e macro-drenadas; cursos de rios redefinidos, endireitados e conduzidos às lagoas, às estações de água, barragens e até às áreas de tratamento da Sanepar. Hoje, o Guarituba recebe um projeto chamado novo Guarituba que deverá receber R$ 92 milhões do PAC, para aliviar o peso da ocupação humana especialmente na área de "saneamento" no coração da Região dos Mananciais.

Municípios da Margem Esquerda

Municípios localizados na margem esquerda do rio Iguaçu, sentido Curitiba - Foz do Iguaçu.

Fazenda Rio Grande
Contenda
Lapa
Antônio Olinto
Porto Vitória
Bituruna
Coronel Domingos Soares
Mangueirinha
Chopinzinho
Saudade do Iguaçu
Sulina
São João
São Jorge do Oeste
Cruzeiro do Iguaçu
Boa Esperança do Iguaçu
Nova Prata do Iguaçu
Realeza
Capanema

Nota: Capanema é município de fronteira. Logo após começa o trecho internacional do rio Iguaçu. Há duas cidades na parte argentina do rio Iguaçu: Colonia Andresito e a conhecida Puerto Iguazú.

Cidades da margem direita

Margem direita:
(Sentido Curitiba - Foz do Iguaçu, na ordem em que aparecem no mapa)

Balsa Nova
Porto Amazonas
Palmeira
São J. do Triunfo
Paulo Frontin
Paula Freitas
União da Vitória
Cruz Machado
Pinhão
Reserva do Iguaçu
Foz do Jordão
Candói
Porto Barreto
Rio Bonito do Iguaçu
Quedas do Iguaçu
Três Barras do Paraná
Boa Vista da Aparecida
Capitão Leônidas Marques
Céu Azul
Matelândia
Serranópolis
São Miguel do Iguaçu
Santa Terezinha de Itaipu
Foz do Iguaçu

Cidades da margem direita

Antes que eu me enrole, quero dizer que por "margem direita" tenho em mente os municípios que se encontram na margem direita do rio Iguaçu no sentido "nascentes-foz, ou seja, Curitiba - Foz do Iguaçu. Os municípios não estão em ordem alfabética. Na lista os municípios estão na ordem em que aparecem no mapa.

Balsa Nova
Porto Amazonas
Palmeira
São J. do Triunfo
Paulo Frontin
Paula Freitas
União da Vitória
Cruz Machado
Pinhão
Reserva do Iguaçu
Foz do Jordão
Candói
Porto Barreto
Rio Bonito do Iguaçu
Quedas do Iguaçu
Três Barras do Paraná
Boa Vista da Aparecida
Capitão Leônidas Marques
Céu Azul
Matelândia
Serranópolis
São Miguel do Iguaçu
Santa Terezinha de Itaipu
Foz do Iguaçu

Municípios da Área de Nascentes

"Municípios membros da "Comunidade do Rio Iguaçu" na Área de Mananciais / Nascentes. Todos os municípios pertencem a Região Metropolitana de Curitiba. A ordem não é alfabética. Não implica em exatidão geográfica. Os links para as cidades que aparecem abaixo se encontram na coluna do lado direito do blog.

Piraquara
Quatro Barras
Campina Grande do Sul
Colombo
Tamandaré
Campo Largo
Pinhais
São José dos Pinhais
Curitiba
Araucaria

Cocô de capivara



Na região da Ponte Ferroviária sobre o rio Iraí, como fotos anteriores mostraram, a paisagem parece intocada. Andando pela trilhazinha que margeia o rio, meus filhos Tiago, Rafael e minha neta Mariana, encontramos várias concentrações de fezes de capivara. Mariana depois de exitar, descobriu que as fezes de animais silvestres não fedem. Lição número um!

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Pobrezinho



Este pequeno rio, riachinho, córrego, sonho-de-água, nasce aqui por perto. A área é acidentada e está muito próximo a Roça Nova. Como o trilho, está no fundo vale, suponho que o riacho esteja a caminho dele. Quer dizer, ou me permito chutar, deve estar indo para o rio do Rato. Mas há problema no caminho. O indicador do probelma são os tubos - chamados manilas - que aparecem na foto.