Saindo do (Bairro)Jardim Santa Mônica, em Piraquara, pegando o trilho na direção de Pinhais, logo se chega a esta ponte ferroviária sobre o rio Iraí. Neste local, o rio Iraizinho já desembocou no rio Iraí que, por sua vez acaba de ser liberado da Represa de Iraí. Este local fica entre as desembocaduras do Iraizinho, acima, e do rio Piraquara, rio abaixo. Para mim foi uma surpresa agradável encontrar este lugar. A água transparente do rio tem aquela cor escura típica de rios com fundos com grande quantidade de folhas. A vegetação, a ponte, as árvores são refletidas na água. Caminhei muito ao longo das duas margens. Foi aí que encontrei, junto com meus filhos menores e netos, vários depósitos de fezes de capivara. Lembro-me que quando disse que se tratava de fezes, meus netos e filhos não queriam tocar nelas. Logo, o primeiro aceitou e descobriu que as fezes não eram nogentas. Fiz muito planos de ir a Curitiba e alugar uma canoa para descer o rio, ver o encontro com o Piraquara e quem sabe? Descer até Curitiba. Um dia, eu e minha equipe mirim, nos aprofundamos na vegetação. Não conseguimos avistar nada parecido com uma foz de rios. Nada que lembrasse um encontro sadio e natural de rios. Encontramos o que pareceu ser uma obra de construção. Algo como uma estação de captação em construção com pátio de obras, máquinas e até vigia com um cachorro pastor alemão. Nada romântica, a vista!
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